O papel da Cannabis para doenças neurodegenerativas

cannabis para doenças neurodegenerativas

Já não é mais segredo que o uso de Cannabis para doenças neurodegenerativas pode ser uma das melhores terapias da atualidade.

Recentemente um estudo da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) analisou os efeitos do THC e CBD presentes na Cannabis.

A pesquisa revelou que os óleos feitos com essas substâncias podem ajudar em problemas ligados ao sistema nervoso, como no caso da doença de Alzheimer.

Consequentemente, os óleos de Cannabis para doenças neurodegenerativas ajudam o cérebro, prolongando o funcionamento dos neurotransmissores essenciais para a cognição e o comportamento.

Portanto, ao melhorar a memória, esses óleos aliviam sintomas dessas doenças, promovendo benefícios significativos para pacientes.

Pesquisa de Cannabis para doenças neurodegenerativas em Santa Catarina

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), está conduzindo outro estudo importante.

Simultaneamente, essas instituições estão liderando ensaios clínicos para avaliar a atuação da cannabis em doenças neurodegenerativas como o Alzheimer e o Parkinson.

Com 140 pacientes participando, esses estudos são os maiores do mundo e se destacam por sua duração de três anos, permitindo uma análise mais profunda e a longo prazo.

Da mesma forma, os pesquisadores avaliarão os pacientes em memória, tremores, ansiedade e depressão, comparando os resultados entre os que usam compostos da Cannabis e os que recebem placebo.

Dessa forma, os pesquisadores confrontarão os efeitos dos compostos com os de uma substância sem efeito, permitindo observar diferenças nos sintomas tratados.

Apesar desses avanços, os pesquisadores ainda enfrentam muitos desafios, como a burocracia para importar os canabinoides, que atrasou o início dos estudos em dois anos.

Além disso, a falta de regulamentação clara e o preconceito em relação ao uso medicinal da Cannabis dificultam ainda mais o trabalho.

Esses estudos não só aumentam o entendimento sobre como a Cannabis pode ser usada na medicina, mas também quebram barreiras e preconceitos, promovendo uma nova visão sobre o tema.

Os médicos recomendam que os pacientes que buscam essa forma de tratamento mantenham acompanhamento médico constante.

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