Uma nova lei de fomentação de pesquisas pode alavancar os estudos sobre cannabis medicinal no Brasil.
Um dos grandes argumentos que impedem o avanço do uso terapêutico dessa planta, é a falta de pesquisas robustas que comprovem os seus benefícios.
Com a nova lei, sancionada pelo governo Lula, esse é um caminho que pode se estabelecer ainda nos próximos meses.
O obstáculo da cannabis medicinal no Brasil
Por mais que existam muitos países em estágio avançado de pesquisas sobre cannabis medicinal, no Brasil a coisa é diferente.
A burocracia em torno da ciência realizada com substâncias controladas impedia a maioria das investidas feitas por empresas e universidades.
A nova lei de pesquisa clínica com seres humanos, sancionada pelo presidente Lula, representa um avanço crucial.
Como a cannabis pode se beneficiar com a nova lei de pesquisas
Após nove anos tramitando, a nova regra estabelece diretrizes para a condução de pesquisas clínicas, incluindo a criação do Sistema Nacional de Ética em Pesquisa com Seres Humanos.
A lei assegura que os participantes sejam plenamente informados sobre os estudos, protegendo seus direitos e integridade.
Além disso, a legislação inclui medidas para a inclusão de participantes em situações de emergência, assim como o fornecimento gratuito de medicamentos experimentais, reforçando o compromisso com a proteção dos envolvidos.
Um ambiente regulatório claro e estruturado é essencial para a realização de pesquisas éticas e bem fundamentadas, respondendo a uma demanda antiga da comunidade científica, principalmente quando se trata da cannabis.
Trazendo essa clareza ao debate científico, a condução de estudos de alta qualidade tendem a acontecer mais depressa.
Não só possibilitando o avanço de pautas como o uso do óleo de cannabis em tratamentos, como auxiliando os talentos a permanecerem no Brasil.
Para os pesquisadores dos dias atuais, é muito mais vantajoso se formar em nosso país e depois buscar oportunidades melhores em outro lugar do mundo.