O uso da Cannabis no tratamento para epilepsia infantil de difícil controle tem mostrado resultados interessantes do ponto de vista médico.
E os casos conhecidos demonstram ser positivos especialmente para pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais.
Pesquisas indicam que cerca de 30% dos pacientes com epilepsia em todo o mundo não conseguem controlar as crises com os remédios encontrados nas farmácias.
Como funciona a Cannabis no tratamento para epilepsia?
Especialistas afirmam que o CBD tem propriedades anticonvulsivantes, ansiolíticas e anti-inflamatórias, e que doses seguras de THC podem potencializar esses efeitos.
Pesquisas preliminares apontam que a cannabis pode reduzir significativamente as crises epilépticas, especialmente em síndromes como Dravet e Lennox-Gastaut.
Primeiramente, é preciso atenção dos pacientes, médicos e especialistas.
Estudos ainda são necessários para que a medicina compreenda a absorção do CBD, a princípio algo dificultado devido às limitações legislativas.
Por uma questão de variabilidade, o óleo pode interagir com outros medicamentos, o que dificulta o entendimento dos seus mecanismos de ação.
O CBD surge como uma alternativa promissora para tratar epilepsias de difícil controle, apesar dos desafios conhecidos em nosso país.
O avanço das pesquisas e a regulamentação adequada são fundamentais para que mais pacientes possam se beneficiar das suas propriedades terapêuticas.
Cannabis para epilepsia infantil no Brasil
A regulamentação do uso de CBD varia entre os países.
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem avançado na autorização de medicamentos à base de cannabis à fim de facilitar o seu acesso.
Isso permite que pacientes com epilepsias refratárias tenham acesso a novas opções terapêuticas com a ajuda de associações de cannabis como a Santa.
Ongs de cannabis sérias, que trabalham para seguir as resoluções da Anvisa no Brasil permitem que o óleo chegue padronizado de uma forma muito mais fácil e confiável se comparada ao remédio importado.