Mitos e verdades sobre maconha

mitos e verdades sobre maconha

Apesar de existir há milhares de anos, a sociedade atual lida com diversos mitos e verdades sobre maconha.

Hoje sabemos que dentre todas as drogas ilícitas mais consumidas mundialmente, ela é uma das que oferece o menor risco ao usuário.

Porém, é preciso ter certos cuidados para que ela não seja uma causadora de problemas.

É um fato, o uso recreativo de maconha pode trazer sérios riscos à saúde.

Adolescentes e adultos em fase universitária são os maiores consumidores e o grupo de maior risco.

Estudos indicam que quase 50% dos universitários já tiveram contato com drogas ilícitas, com acadêmicos de medicina entre os maiores usuários.

O uso indiscriminado da maconha afeta o sistema nervoso central, especialmente em jovens cujo cérebro ainda está em desenvolvimento.

O uso recreativo excessivo pode prejudicar o córtex pré-frontal, responsável pela tomada de decisões.

Ao contrário do que se imaginava, estudos demonstram que a Cannabis cria neurônios, ao invés de destruí-los.

O que pode trazer graves complicações gerando um “congestionamento” nas vias neurais de pessoas jovens, que já produzem muitos neurônios naturalmente.

Por isso seu uso não é indicado para pessoas saudáveis menores de 25 anos.

Porém, esse risco não se aplica ao uso medicinal da cannabis, que é controlado e seguro.

Mitos e verdades sobre maconha

Outro mito comum é que a maconha não causa dependência. Embora seu potencial de vício seja menor que o de outras drogas, ela pode sim viciar, especialmente quando consumida em excesso.

A crença de que a maconha seria uma “porta de entrada” para outras drogas também é um mito.

O que leva ao uso de drogas mais fortes são fatores sociais, como o ambiente onde a pessoa consome e as condições de vulnerabilidade.

Além disso, a maconha está sendo usada como “porta de saída” para o tratamento de dependência de drogas mais pesadas, devido ao seu menor potencial de vício e efeitos colaterais.

Por fim, é importante lembrar que cada organismo responde de forma única ao uso da maconha.

Metabolismo, estado emocional e o ambiente influenciam nos efeitos da droga, que podem variar de euforia a depressão, dependendo da pessoa.

Para seguir com o uso medicinal de cannabis, independente da idade, é preciso ter acompanhamento médico frequente, à fim de diminuir qualquer chance de um resultado adverso.

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