A Cannabis e o Parkinson tem tudo a ver! Hoje sabemos que o canabidiol (CBD) é uma substância terapêutica promissora no tratamento de doenças neurodegenerativas.
O CBD aliado a doses moderadas de THC, são derivados da planta Cannabis sativa e oferecem uma opção segura para aliviar sintomas debilitantes da doença.
Seus benefícios incluem a redução de tremores, a melhora do sono e o alívio da ansiedade, condições frequentes entre pacientes com Parkinson.
Pesquisas no Brasil com Cannabis e o Parkinson
Pesquisas recentes, como as da UFSC e da Unila, avaliam a cannabis e o Parkinson, avançando no entendimento desse tratamento.
Esses estudos buscam compreender como o uso contínuo dessas substâncias pode influenciar a terapia a longo prazo.
O pioneirismo dessas pesquisas está no tempo de avaliação, que será de três anos, e no número de participantes, algo raro em estudos com cannabis e o Parkinson.
Estudos também analisam a interação dos canabinoides com tratamentos farmacológicos tradicionais, pois muitos pacientes continuam usando suas medicações enquanto utilizam compostos de cannabis.
Esse acompanhamento cuidadoso é essencial para garantir a segurança dos participantes, especialmente devido a possíveis interações medicamentosas.
O CBD exerce seu potencial terapêutico atuando no sistema endocanabinoide, que regula funções como humor, sono e sensibilidade à dor, auxiliando no tratamento.
Além disso, um dos casos mais emblemáticos da Santa Cannabis foi a paciente 01 da associação, Dona Edna.
Estudos demonstram que os canabinoides possui propriedades anti-inflamatórias e neuroprotetoras, essenciais para o manejo de sintomas de Parkinson e outras doenças neurodegenerativas.
É importante ressaltar que, embora o CBD e o THC ofereçam benefícios significativos, ele não é uma cura para o Parkinson.
O acompanhamento médico e a avaliação contínua são essenciais para ajustar a relação entre a cannabis e o Parkinson, equilibrando os efeitos conforme as necessidades de cada paciente.