O mercado de cannabis no Brasil, apesar das restrições legais, atrai um número crescente de empreendedores.
A regulamentação atual limita o cultivo e a comercialização da planta a usos medicinais, o que exige o cumprimento de normas rigorosas.
No entanto, o setor oferece oportunidades interessantes para quem deseja investir ou abrir uma empresa, desde que siga as diretrizes estabelecidas.
Como será moldado o mercado de Cannabis no Brasil?
Empreender nesse mercado envolve enfrentar diversos desafios, como a necessidade de regularizar o cultivo associativo, já que de uma maneira geral a cultura da cannabis permanece proibida.
Diferente de associações de pacientes, empresas que desejam atuar na área medicinal devem obter autorizações específicas da Anvisa, com destaque para as RDCs 327 e 660, que regulam a fabricação e comercialização de produtos à base de cannabis.
Além disso, é importante considerar as particularidades do mercado de cannabis, como o preconceito existente e a relutância de algumas instituições financeiras em colaborar com empresas desse setor.
Para quem deseja abrir uma empresa de cannabis, os custos podem variar significativamente.
Além do valor necessário para investir em registro e certificações, é necessário pensar em segurança, advogados e especialistas de confiança.
Se abrir uma empresa no Brasil já parece um caminho complicado, investir no mercado de cannabis é um passo e tanto!
Existem fundos de investimento no Brasil que aplicam em ações de empresas estrangeiras do setor.
Além disso, outras formas de atuação, como tabacarias, eventos e jornalismo especializado, permitem a entrada no mercado sem lidar diretamente com a planta.
Mesmo com tantas restrições, o mercado global de cannabis continua a crescer, impulsionado por uma demanda crescente e novas possibilidades de uso, enquanto esta planta nos prova dia-após-dia todo o seu potencial para a saúde humana.
No Brasil, enquanto a regulamentação evolui lentamente, as oportunidades para empreendedores continuam a surgir, desde que eles estejam preparados para enfrentar os desafios regulatórios e financeiros que o setor apresenta.