A regulamentação da cannabis tem sido um tema amplamente discutido em diversos países, com impactos significativos nas esferas econômica, social e de saúde pública.
A regulamentação da cannabis no mundo
Por exemplo, países como Estados Unidos, Canadá, Uruguai e Alemanha lideram o movimento global de regulamentação, cada um com suas próprias particularidades e resultados.
Nos Estados Unidos, essa regularização em vários estados resultou em um mercado robusto, com vendas que podem alcançar US$ 38,4 bilhões em 2024.
Além disso, o país gerou mais de 440 mil empregos e arrecadou bilhões em impostos.
O Canadá, por sua vez, não só seguiu o mesmo caminho, mas também se destacou como um dos maiores exportadores globais de cannabis medicinal, com uma projeção de receita de US$ 5,63 bilhões para 2024.
O Uruguai, pioneiro na legalização completa da cannabis, colhe benefícios tanto econômicos quanto sociais, reduzindo o mercado negro e impulsionando o turismo, atraindo milhões de visitantes interessados na experiência legal da cannabis.
Em 2023, o país gerou uma receita de aproximadamente US$ 1,7 bilhão com o turismo, um aumento significativo em relação ao ano anterior.
A Alemanha também se posicionou como um dos principais players no mercado de cannabis, especialmente após a legalização do uso adulto em 2023.
O país também projeta uma receita de US$ 499 milhões para o uso medicinal em 2024, além da expectativa de criação de milhares de empregos.
O cenário da cannabis no Brasil
Por outro lado, no Brasil, o cenário ainda é de desenvolvimento, mas o potencial é enorme.
Em 2023, a cannabis medicinal gerou R$ 700 milhões em receita, com expectativas de alcançar R$ 1 bilhão em 2024.
Apesar das limitações atuais, o país já conta com um ecossistema crescente de empresas e associações que impulsionam o setor.
Esses exemplos demonstram que a regulamentação da cannabis pode trazer benefícios significativos, desde o impulso econômico até avanços em saúde pública e segurança.
No entanto, a adaptação e implementação dessas políticas devem considerar as especificidades de cada país, visando maximizar os benefícios e mitigar possíveis riscos.